
O governador João Doria confirmou uma videoconferência nesta terça-feira, dia 1º, com prefeitos de 62 cidades que apresentaram maiores taxas de aumento de internação e ocupação de leitos por pacientes contaminados pelo coronavírus.
Autoridades estaduais e municipais vão discutir medidas adicionais e conjuntas de controle da pandemia.
“Faremos essa reunião com os 62 prefeitos com o objetivo de melhorar o controle da pandemia nesses municípios e oferecer a eles, se necessário, apoio para que possam proceder com as orientações do Governo de São Paulo”, afirmou Doria.
Os municípios destacados possuem mais de 70 mil habitantes e apresentam, segundo última atualização realizada em 28 de novembro, ocupação média de leitos acima de 75% ou aumento de internações em mais de 10%, na comparação dos últimos sete dias com o mesmo período anterior.
As cidades em alerta para reforço no controle da pandemia são na região do Alto Tietê são: Arujá; Ferraz de Vasconcelos; Guarulhos; Itaquaquecetuba; Mogi das Cruzes; Poá e Suzano.
No meio da tarde desta segunda-feira, 30, a reportagem do Jornal Oi questionou a direção do Condemat e os governos de Suzano e de Mogi das Cruzes sobre o que a região e as duas maiores cidades do Alto Tietê vão pedir/cobrar do Estado na reunião virtual para conter a 2ª onda da Covid-19.
As manifestações dos prefeitos e da direção do Condemat serão destacadas nas próximas horas aqui no Jornal Oi.
Volta para a fase amarela do Plano SP
O governo do Estado determinou nesta segunda-feira, 30 o reforço em ações de enfrentamento da pandemia em São Paulo.
Para reduzir o contágio e evitar pressão sobre o sistema de saúde, todas as regiões do estado retornam à fase amarela do Plano São Paulo de controle sanitário e flexibilização econômica até o dia 4 de janeiro.
Com o regresso geral para a terceira das cinco fases do Plano SP, atividades como bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e comércios de rua voltam a ter limitações de horário e capacidade de público.
O atendimento presencial em todos os setores fica restrito a dez horas diárias, sequenciais ou fracionadas, e 40% de capacidade.
Os estabelecimentos terão que fechar o atendimento local até as 22h. Todos os eventos com público em pé estão proibidos na fase amarela.
Outra medida de prudência decidida pelo Estado é a redução do prazo de análise dos dados da pandemia e capacidade de atendimento hospitalar por região.
A medição de médias móveis de casos, mortes e taxas de internação de pacientes com Covid-19 passa a ser considerada em intervalos de sete dias, e não mais a cada quatro semanas.