O Conselho de Prefeitos do Condemat – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê informou nesta sexta-feira, 5, ter conseguido o aporte de R$ 14,7 milhões do Governo do Estado para custeio parcial de unidades de UTI e enfermaria para Covid.
O valor será repassado fundo a fundo para os municípios implantarem novos leitos nas unidades municipais ou para a contratação de leitos junto à iniciativa privada.
Além disso, há previsão de abertura de mais 70 leitos nos hospitais de gestão estadual da região, sendo 40 de enfermaria e 30 de UTI, nos hospitais Santa Marcelina, de Itaquaquecetuba; Dr. Arnaldo Pezzuti, em Mogi das Cruzes e Hospital das Clínicas, em Suzano.
O anúncio foi feito durante audiência do Condemat com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi que contou com as participações do presidente do Consórcio, Rodrigo Ashiuchi e outros prefeitos da região.
Com o repasse, o consórcio espera abrir em curto prazo cerca de 80 leitos de UTI e 120 leitos de enfermaria que serão divididos entre os municípios de acordo com estudo de demanda e capacidade.
Inicialmente os leitos serão alocados em Arujá, Biritiba Mirim, Itaquaquecetuba, Guararema, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Santa Isabel e Suzano, que têm capacidade para abertura dos leitos nas unidades municipais e privadas.
A informação sobre o aporte de recursos aos municípios do Alto Tietê foi transmitida pela direção do Condemat na tarde desta sexta-feira, sendo que dentro de poucas horas (madrugada de sábado, 6) todo o Estado entraria na fase vermelha do Plano SP.
De acordo com informações do governo de SP, nesta sexta, cerca de 77% dos leitos para pacientes com Covid estavam ocupados no Estado. Olhem, só!
E se o dinheiro liberado nesta sexta tivesse sido liberado há duas semanas (quando já se sabia do aumento dos casos) qual seria o índice de ocupação de leitos de Covid no Alto Tietê? 60%, 65%, 70%.
E com esse percentual de ocupação seria necessário jogar a região para o inferno da fase vermelha que deverá gerar uma nova pandemia de desemprego? Com a palavra os ‘gestores’ do governo do Estado e das prefeituras.